Você sabia que o uso de jalecos médicos possui regras específicas?

Quem trabalha na área da saúde sabe que o perigo, na maioria das vezes, está aonde nossos olhos não enxergam. Os agentes infecciosos são bem espertos: eles se aproveitam de objetos e acessórios para pegar uma carona até a próxima vítima. É, por isso, que o uso dos jalecos médicos deve ser feito com muita responsabilidade, para que ele não sirva de meio de transporte para esses pequenos vilões.

Confira nesse artigo as regras para a utilização consciente desse item essencial no universo da medicina.

Identifique-se perante o paciente

Você está no meio de um dia super corrido e um paciente que acaba de chegar lhe pede uma informação que não é da sua competência. Provavelmente, você pedirá para essa pessoa procurar pelo profissional mais adequado. No entanto, não seria bem mais fácil se esse paciente já soubesse a quem procurar?

Foi pensando nisso que o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu, há pouco mais de um ano, algumas normas para a identificação em jalecos médicos entre outros documentos utilizados pelos profissionais da saúde. Segundo a Resolução nº 2.069/2014, quem tem graduação deve indicar, antes de seu nome, o termo “médico” em letra maiúscula e para aqueles que possuem especialização, basta indicá-la depois do “médico”, também em caixa alta.

Vista com orgulho, mas no lugar certo

Se em situações comuns o uso do uniforme demonstra a credibilidade e o profissionalismo de uma empresa, na área da saúde ele traz uma simbologia ainda maior: é o sinal de que aquela pessoa salva e cuida de vidas, o que faz muitas pessoas usarem esta vestimenta nas ruas. Só que usar os jalecos fora do ambiente de trabalho, além de ser proibido, pode trazer implicações financeiras ao profissional.

Desde 2005, a Norma Regulamentadora nº 32 da Anvisa chama a atenção para o risco de contágio através dos jalecos e restringe seu uso para os ambientes adequados. Em alguns estados, inclusive, já é cobrada uma multa para quem for pego com a vestimenta em locais públicos. É o caso de São Paulo, onde os profissionais que desrespeitam a lei têm de pagar o valor de R$ 174,50.

Faça a higienização

Não tem outra opção: para evitar a dor de cabeça de ser o meio de transporte de micro-organismos, é preciso lavar seu jaleco com muito amor e carinho. Uma dica é deixá-lo de molho durante uma hora em uma solução com hipoclorito e água, depois lavar normalmente com sabão e, por último, colocá-lo para descansar por alguns minutos em uma solução de álcool e água. Assim, ele estará pronto para proteger a você e a seu paciente.

O comprometimento é a chave do sucesso. E os profissionais da saúde tem isso de sobra. Só quem veste a camisa consegue enxergar além e se preocupar com a identificação e os jalecos médicos com a mesma intensidade, evitando problemas futuros. Pode até parecer um desafio e tanto para os outros, mas para quem ama o que faz, não há desafio que não seja superável.

E aí, ficou surpreso com o que descobriu sobre os jalecos médicos? Compartilhe sua opinião conosco através dos comentários!

 

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